Hoje em dia está na moda filmes em 3D. Quase todos os desenhos animados, por exemplo, são exibidos nas salas de cinema com a nova tecnologia. E claro que adultos e crianças adoram a novidade tridimensional. Mas você sabe como se converte um filme para o 3D?
Para que o filme fique mais fiel, desde o início, o ideal é filmá-lo com equipamentos próprios de 3D como “Avatar”, por exemplo. Mas alguns estúdios optam por converter o filme na pós-produção, ou seja, depois que ele foi inteiramente filmado e montado.
Conheça as três técnicas para gerar a terceira dimensão:
- Recortar e colar: O primeiro método é o mais fácil e rápido – leva cerca de um mês. Um software localiza os elementos de cena que estão no primeiro plano (mais “à frente” no cenário) e desloca seus pixels para criar a imagem duplicada do 3D. Esse processo é parecido com o dos televisores 3D.
- Trabalho braçal: O segundo método é semelhante, mas mais artesanal. Por isso, se for feito às pressas, pode deixar a desejar – foi o que aconteceu, por exemplo, com o filme “Fúria de Titãs”. Cabe a um artista 3D (e não a um computador) analisar cena a cena e separar os dois planos. Em seguida, é criada uma modelagem geométrica dos principais elementos.
- Mínimos detalhes: A última técnica é uma versão melhorada da segunda. Aqui, a cena é desconstruída e todos os elementos são modelados a mão. Depois, ela é reconstruída quase inteira em 3D e também recebe a projeção do 2D. “Alice no País das Maravilhas” foi feito assim. Esse é o método mais caro: de US$ 80 mil a US$ 100 mil por minuto de filme.